O stress oxidativo crônico e a inflamação são conhecidos por estarem ligados diretamente ao processo de envelhecimento. Esse processo ocorre porque há um desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes levando a um aumento na quantidade dos radicais livres e dimuinuição na sua remoção levando a uma oxidação das moléculas e tendo como resultado dano celular e dos tecidos. A cronificação desse processo tem como consequência do desenvolvimento de enfermidades como diabetes, obesidade, cardiopatias, transtornos neurodegenerativos e câncer.
O stress oxidativo está ligado diretamente à hábitos não saudáveis como ingestão de bebidas alcoólicas, fumo, alimentação inadequada (rica em frituras, corantes, alimentos processados e ultraprocessados, refrigerantes, sopas instantâneas), insônia, vida agitada, dentre outros.
A curcumina, polifenol bioativo, é a substância ativa da cúrcuma. Uma planta muito utilizada na culinária indiana de cor amarelo-outo e sabor picante. Conhecida como açafrão-da-terra, açafrão-da-índia, tumérico, dentre outros. É um antioxidante não enzimático com diversas propriedades farmacológicas. É extraida da raíz açafrão da terra (Cúrcuma Longa).
Um estudo publicado na revista Pharma Nutrition demonstrou evidências dos efeitos antioxidantes, imunomoduladores, antiinflamatórios, cardioprotetores, nefroprotetores, hepatoprotetores, antineoplásicos, antirreumáticos e hipoglicemiantes da curcumina.
Dentre os resultados da utilização da curcumina foi demonstrado a diminuição das doenças cardiometabólicas, doenças neurodegenerativas, osteoporose, artrite reumatoide e câncer.
Uma meta-análise de estudos clínicos randomizados publicado pela revista Oxidants comprovou o potencial da curcumina no aumento da capacidade antioxidante no organismo. Assim como capacidade de modular a microbiota intestinal. Neste estudo também é demonstrada efeitos positivos nos tratamentos voltados para pacientes com infecção por H. pylori com doses de 700mg/3x ao dia. Pacientes infectados por H. pylori tem uma produção aumentada de ROS (Especies Reativas do Oxigênio) que é um tipo de radical livre e dessa maneira o uso complementar de curcumina no tratamento trouxe resultado positivo pois diminui o ROS e assim diminui o risco de dano celular que poderiam levar a um processo carcinogênico.
MDA (malondialdeído) é um importante marcador do stress oxidativo e níveis aumentados contribuem para a patogênese de doenças metabólicas como diabetes, obesidade, câncer, Alzheimer e depressão. Estudo publicado pela revista BioMedicine demonstrou que a curcumina diminuiu a quantidade de MDA e aumentou os níveis dos antioxidantes enzimáticos como Glutationa Peroxidase (GPx), Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD). A curcumina é encontrada na forma de Cúrcuma Longa e a associação a piperina potencializa a sua ação.
O uso por pessoas que estão fazendo uso de anticoagulantes, antiagregantes plaquetários, heparinas de baixo peso e agentes trombolíticos é contraindicado pelo aumento do risco de sangramento. Também deve ser evitado por pessoas que possuem cálculos biliares e úlceras estomacais.
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